domingo, 1 de maio de 2011

No final

Nos momentos finais estamos tão cansados.
A coragem esvai-se d’alma já tão fraca.
Caminhamos nessa estrada tão longa, onde não se vê o fim.
Já no final quando estamos tão fracos.
A tempestade reina torrencial.
E nesse vale de folhas secas se vai ao chão, os olhos sem brilho fecham-se.
Um fino raio de luz meigo e comedido brota do breu.
Levantam-se os que já caíram.
Não importa quão grande seja a caminhada se uma estrela ainda luzir.
Nos tempos finas onde a energia esgota-se.
A ilusão sórdida substitui a realidade enchendo o céu nuvioso e gris de abutres.
Caminha-se rápido e precavidamente para não perder a alma afogando o medo no lago do individualismo roubado onde pessoas tentam achar seus próprios rostos.
Nos instantes finas quando falecem as luzes.
Os pés firmes fincam-se na terra úmida onde almas espedaçaram-se em tamanhos atômicos, no entanto afiados o bastante para cortar.
Então sangra e sangrando caminha a seu destino.
Olha para o céu. Ninguém pode lhe ajudar.
Um vento gélido banha seu rosto. Uma boca beija seu lábio ceifando o frio alguém pode lhe salvar.
E tudo se Desmanchou em tinta.
E sangrando corre em suas memorias.
Seu coração batia.
E frente aos obstáculos avança caminha.
Tempos melhores virão.
 Não importa quão grande seja a caminhada se uma estrela ainda reluzir em corações onde vivem as sementes da esperança.           
    

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